A história de Slavus
Calandro desperta com uma incrível dor de cabeça, confuso a escuridão não permite saber aonde está. Preocupado ele grita por seus amigos: - Parthus, Slavus? Vocês estão ai? - Tentanto se levantar percebe que está acorrentado a parede.- Estou aqui Cal... - A voz triste de Slavus pode ser ouvida. - Pathus está aqui do meu lado, não se preocupe.
- Mas você está bem?
- Acho que não. Esse lugar me traz péssimas recordações...
Criado por Bruno Peres | 8:55 AM
4 Comments:
- Recordações sobre oque?? - Calandro pergunta com receio, medo e certa pena do amigo.
- Estamos no calabouço do castelo de Alaxcabel....
Slavus resume suas palavras e suas lembranças aos amigos, mas lembra se muito bem de tudo o que passara naquele porão. Desde muito jovem, o servo era obrigado a realizar todas as vontades malignas e perversas da poderosa feiticeira. Quando este traía sua vontade, a feiticeira o prendia cruelmente naquele cômodo por dias, sem comida, sem água ou qualquer outra coisa diferente de ratos e tédio.
-Mas deve haver uma saída, talvez.....
- Esqueça Calandro. Estive aqui diversas vezes e nunca encontrei se quer um buraquinho... Agora apenas a feiticeira poderá decidir nosso destino....
- Isso não é possível! - A voz de Parthus era de indignação. - Deve haver um modo de sair daqui, se pelo menos eu pudesse ler meu livro de magias...
- Não, seu livro não! - Calandro deu um grito quase que de imediato. - Suas magias só nos trouxeram problemas, vamos achar uma outra solução...
- Gente, vocês não estão entendendo. Isso aqui não é uma prisão comum...
-como assim??? - Calandro pergunta angustiado, olhando ao redor e buscando alguma caracteristica particular, mas o calabouço parecia-se com todos os outros já vistos, parecia totalmente comum.
-Não me´parece dificil sair daqui, slavus. Aquela grade no teto, veja... poderiamos tentar subir e seria muito mais.....
-não Calandro. Você não entende!!!! este calabouço não tem saída.... e por aquela grade nada sai.... as coisas entram....
- Como assim as coisas entram? - Calandro estava assustando. - Quem tipo de coisas?
Um ruído seco interrompe a conversa dos prisioneiros, pela continuidade do som cada vez mais próximo aquilo saoava como passos de algo muito grande...
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