A história de Slavus

Calandro desperta com uma incrível dor de cabeça, confuso a escuridão não permite saber aonde está. Preocupado ele grita por seus amigos: - Parthus, Slavus? Vocês estão ai? - Tentanto se levantar percebe que está acorrentado a parede.

- Estou aqui Cal... - A voz triste de Slavus pode ser ouvida. - Pathus está aqui do meu lado, não se preocupe.

- Mas você está bem?

- Acho que não. Esse lugar me traz péssimas recordações...

Raízes

As raízes pareciam surgir a um raio de 100 metros, sendo o centro deste circulo os seus próprios pés. Elas surgiam de longe e se aproximavam, seguindo a grande rachadura no solo. A sensação era de que em segundos o chão iria se abrir, e os jovens cairiam num buraco misterioso e estreito. Era apenas uma sensação. Alguns metros antes disso, uma enorme ave os levantou pela roupa e vôou por entre as enormes arvores rudes e selvagens.

O Escolhido

Mais um dia amanhece no velho pântano. Os três jovens devem decidir se contiuam por esse caminho ou se escutam o que a imagem do Grande Mago disse à Calandro no meio da noite.

- Vocês não conhecem esse lugar, eu estou dizendo... - Slavus tentava a todo custo mudar a idéia de seus amigos.

- Calma pessoal! - Parhus teve uma grande idéia. - Vou fazer uma magia que irá nos ajudar a tomar a decisão correta, porém é algo bastante arriscado, o que vocês acham?

- Não temos outra escolha Parthus, pode fazer. - Calandro precisava de respostas.

O Jovem mago começa a entoar seus encantamentos, palavras aparentemente sem nexo, rimas que se parecem com canções dos povos mais antigos. Uma fumça começa a sair de seu Grimório, o livro de magias de Parthus estava em chamas!

A caminho do pântano

Enquanto todos saem dos fundos da cabana rumo a floresta, Calandro ainda pode ouvir as vozes que procuravam por Alaxcabel - Melhor partirmos depressa... essas criaturas podem nos ver - Pensou o jovem - Qualquer aliado da grande feiticeira seria o suficiente para deter um aprendiz atrapalhado, um escravo resmungão e um reles mensageiro.

Parthus e Slavus, preocupados com o caminho, nem olharam para trás. Nem se quer ouviram vozes e passos. Calandro, por conhecer melhor o caminho para o pântano, estaria na frente, mas mudo, ansioso, tendo a nítida sensação de que estava sendo seguido, mas não podia ver ninguém atrás deles.

A sinistra Torre de Alacxabel

- Anda rápido Parhtus! - Calandro apressava seu amigo.

- Tomos e candelabros. Spiritus alternatus. Libertai-me diante de meu pedido.
Atendei-me agora! - Todos se entreolharam e nada acontecia, o jovem mago estava confuso e algo abriria a porta em alguns segundos. - Atendei-me agoraaa!!

Misteriosamente o jovem mago desaparece do quadro aonde estava preso. A porta começa a se abrir, Calandro entra em pânico toma Slavus em seus braços e pula a janela.

- Por aqui pessoal! - Parthus esta lá fora atras de umas rochas.

- Geen... gen... gente.. olhem aquilo!! - Slavus aponta para o horizonte e o que os três novos amigos vêem os deixa aterrorizados.... A sinistra Torre de Alacxabel!!!

O quadro

Calandro não acredita no que vê. Seu amigo, Parthus, fora aprisionado em um quadro.
- Calandro! Calandro! Você está bem??
- Eu que lhe pergunto, Parthus... o que faz aí dentro. O que aconteceu? Quem me amarrou??

O casebre

Calandro é o primeiro a acordar. O pequeno casebre está todo desarrumado, uma velha cama cobre a parede a direita, um baú e uma mesa estão a esquerda junto a velha janela. Aos poucos o jovem retoma completamente a consciência e percebe que esta amarrado e seu amigo sumiu!!

A floresta

De um lado do rio, o céu aberto e a fumaça próxima. Do outro, uma floresta fechada e misteriosa. O rio era estreito e parecia limpo, e Parthus não hesitou em tomar um pouco da água.

-O que está fazendo? - Gritou Calandro, empurrando o jovem - Esta água está contaminada. Quase toda a população da minha Aldeia está sofrendo com os sintomas. Alguns não foram afetados. Enquanto não descobrirmos o que torna alguém imune à contaminação, teremos que ser cuidadosos e não tomar as águas do rio, apenas da chuva. E esqueça os animais, alimente-se apenas das plantas terrestres.
-Mas não há plantas deste lado do rio...

A maldição

O Jovem Mago Parthus abre seu grimório e começa a procurar um encanto que possa acordar o Grande Mago, o único capaz de salvar a cidade. O tempo passa e Calandro fica cada vez mais apreensivo.

Então algo assutador surge da fumaça, uma fada negra enviada por Alacxabel para avisar a todos que a alma do Grande Mago estava sob seu poder...

O diário

No chão, embaixo de um resto de madeira queimada, Calandro encontra um Diário. Mas não é um diário qualquer, é um diário mágico.